segunda-feira, 12 de julho de 2010

-" Tão estranho "


Tão estranho a forma de amar,

amamos e sentimos ciúmes,

ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente.

Amamos e sentimos medo,

um medo de um dia estar só, de que ele siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar.

Amamos e sentimos raiva,

raiva de não sermos entendidos, como se ele tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados.

Amamos e sentimos muitas vezes rejeição,

pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida.

Amamos e nos tornamos loucos,

loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados.

Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos.

Tão estranho a forma de amar,

Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos...

Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine.

Pois amor que é AMOR, é tudo... é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno.

Tão estranho esta forma de amar,

que me perco até nos versos mais simples de um poema,

pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas,

mas todas com o mesmo sentido,

que o amor tudo supera.

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